quinta-feira, 11 de julho de 2013

Doenças do sistema nervoso

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

É um distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala.
Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar.

Ataques Epilépticos

Epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc.

Cefaleias

As Cefaleias são dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc.
A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc.

Doenças degenerativas do sistema nervoso

Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.

Esclerose Múltipla

Manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla ). 

Doença de Parkinson

Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo.

Doença de Huntington

Começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.

Doença de Alzheimer

 Esta doença manifesta-se por volta dos cinquenta anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar.
Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. A expectativa média de vida de quem sofre desta moléstia é entre cinco e dez anos, embora actualmente muitos pacientes sobrevivam por 15 anos ou mais.
Através do Alzheiner, ocorrem alterações em diversos grupos de neurónios do cortex-cerebral e é uma doença hereditária.
Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.
Em 1993, a Food and Drug Administration autorizou a comercialização nos Estados Unidos, do primeiro remédio contra a doença - THA (tetrahidro-amino-acrime) ou tacrine.

Doenças infecciosas do sistema nervoso

Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa afectada.
Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. Se a medula espinal for afectada, fala-se de poliomielite. Infecções bacterianas também podem causar meningites.
O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da infecção. O verme platelminto Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de tênia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias.

CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho podemos concluir que no sistema nervoso podem existir vários tipos de doenças como por exemplo esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer.
Estas doenças atacam fortemente o sistema nervoso e podem levar a distúrbios mentais, as pessoas perdem a capacidade de aprender e de falar, como é o caso do Alzheimer. Noutros casos as pessoas apresentam movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável o que se verifica na doença do Parkinson.
Estas doenças são muito complexas e exigem o respectivo tratamento, caso contrário podem até levar à morte.
Gostámos de realizar o trabalho, uma vez que ainda não tínhamos falado sobre esse tema

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Exercício

1 - (FESP) Sobre o desenho abaixo, são feitas várias afirmativas.
I) Ao nível de 1 o estímulo é transmitido sempre sem mediadores químicos e sem consumo de energia.
II) Na figura acima, o estímulo é transmitido no sentido 3-2-1-5-4.
III) Observa-se na figura acima os componentes de um arco reflexo e a estrutura 4 é a responsável pela percepção do estímulo.
IV) A célula 2, neurônio eferente, conduz à resposta ao órgão efetuador que reage.
Estão corretas:
a) I e III;
b) II e IV;
c) III e IV;
d) I, III e IV;
e) I, II e III.

2 - (PUC-PR) O desenho esquemático apresenta um segmento de fibra nervosa. Quando a fibra é estimulada, isto é, quando recebe energia exterior, opera-se uma modificação passageira da permeabilidade aos íons. Penetram íons Na+, saem íons K+ e a polaridade muda de sinal. Essa entrada provoca a inversão da carga elétrica da membrana, positiva por fora e negativa por dentro. A alteração propaga-se pelo neurônio e constitui:
a) o potencial de repouso.
b) a sinapse.
c) o potencial de ação.
d) o impulso nervoso.
e) a lei do tudo ou nada.

3 - (PUC-RS) Quando “prendemos a respiração”, chega um determinado momento em que não conseguimos mais sustentar a situação. Isso ocorre porque o aumento exagerado de gás carbônico no sangue determinará uma ação imediata do centro respiratório, que fica localizado;
a) no cérebro.
b) na ponte.
c) no bulbo.
d) nos ventrículos.
e) na medula.

- (UFRN) Um motorista infrator, ao dirigir, na Via Costeira, em alta velocidade, perdeu o controle do carro numa curva, sofrendo um acidente. Ao chegar ao pronto-socorro, diagnosticou-se uma isquemia cerebral (bloqueio da circulação nas artérias que fornecem sangue ao encéfalo) no lobo frontal do cérebro.
Como conseqüência, poderá haver comprometimento da capacidade do motorista para;
a) piscar sob o estímulo de uma luz intensa.
b) salivar ao sentir o aroma de uma comida.
c) preencher uma ficha de identificação.
d) sentir dor ao encostar num ferro quente.

5 - (PUC-MG) A sinapse é:
a) um tipo de fibra muscular envolvida no processo de contração cardíaca.
b) uma célula sangüínea envolvida na liberação de tromboplastina para o processo de coagulação.
c) um tipo de reprodução sexuada, que envolve a formação de gametas, realizada por protozoários ciliados.
d) uma região de contato entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células.
e) um fenômeno que explica o fluxo de seiva bruta em espermatófitas.

6 - No homem, o controle dos movimentos 
respiratórios é exercido:
a) pelo cérebro.
b) pelo cerebelo.
c) pelo bulbo.
d) pela medula.
e) pela hipófise.

7 -  Correlacione:

(1) Neurônios sensitivos 
(2) Neurônios motores 
(3) Interneurônios 
( ) São neurônios que se situam inteiramente dentro do SNC.
( ) São neurônios que trazem impulsos da pele ou outros órgãos sensoriais para o SNC. 
( ) São neurônios que levam impulsos do SNC para músculos e glândulas.


8 - Quais estruturas formam o sistema nervoso central?
a) Cérebro e encéfalo
b) Medula e neurônios
c) Encéfalo e medula

d) Substância cinzenta e branca

Sistema Nervoso (estímulos, sensações e reações)

Sistema Nervoso

Na nossa relação com o mundo, o tempo inteiro somos estimulados e respondemos aos elementos do ambiente. A cada estímulo externo (como o cheiro de um alimento ou o som de uma buzina) e mesmo interno (como dor ou sensação de fome), o organismo reage, ou seja, de certo modo “responde a essas perguntas:

De onde vem o estímulo?
Como meu corpo reage a esse estímulo?
Isto me fará bem ou mal?
Já tive essa sensação antes?

Esse processo ocorre no sistema nervoso central de maneira tão instantânea que a nossa consciência não tem como identificar todas as suas etapas, nem os milhares de estímulos que o corpo recebe a todo instante.
Para compreender melhor como percebemos os estímulos externos e como respondemos a eles, é fundamental reconhecer o sistema que forma a rede de comunicação do corpo.

Por que precisamos de um sistema nervoso?
Seu cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz, seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Muitas vezes ele não age diretamente, mas pode controlar pequenas quantidades de substâncias químicas do sangue, que, por sua vez, têm um forte efeito sobre outra parte do corpo.



Embora pareça muito simples, o cérebro é imensamente complicado. E uma massa de tecido esbranquiçado, bastante mole ao tato, que ocupa cerca de metade do volume da cabeça. Fica posicionado no alto da cabeça, acima dos olhos e dos ouvidos, estendendo para trás e para a parte inferior da cabeça.
Quase tão importante quanto o cérebro é o restante do sistema nervoso. A medula espinhal estende-se do cérebro para baixo, ao longo da coluna, O cérebro e a medula espinhal formam o sistema nervoso central.
Ao longo do comprimento da medula espinhal saem nervos semelhantes a fios que se dividem e se ligam com quase todas as partes do corpo. Os nervos transportam mensagens dos órgãos dos sentidos para o cérebro, e também instruções do cérebro para outras partes do corpo. O cérebro funciona como uma rede telefônica complicada, mas muito compacta, com um complexo fluxo de mensagens que chegam, são selecionadas e depois dirigidas a seu destino apropriado.


As membranas protetoras do cérebro
Por ser um órgão tão importante, o cérebro precisa de boa proteção contra acidentes. Ficando em pé, o ser humano mantém o cérebro e a cabeça afastados de choques e batidas. Mesmo assim, é necessária uma proteção muito confiável. Por isso o cérebro fica alojado no crânio, uma dura caixa óssea.
Embora de paredes finas, o crânio é muito resistente devido a sua forma arredondada. Uma das formas mais fortes que se conhece é uma bola rígida. Um ovo, por exemplo, é extremamente resistente, considerando-se como é fina sua casca. Assim, o mole e delicado cérebro é protegido contra danos externos diretos pelo resistente crânio. Entretanto, mesmo sendo o crânio rígido e forte, um abalo violento poderia balançar o cérebro e causar-lhe danos. É preciso, então, maior proteção, que é dada por três membranas, denominadas meninges, que recobrem completamente o cérebro. A membrana mais externa é chamada de dura-máter, que fornece uma boa proteção e apoio devidos a sua constituição forte e coriácea.

Junto ao cérebro há uma outra membrana, denominada pia-máter, muito mais fina, que acompanha cada depressão e cada elevação da superfície do cérebro. Entre essas duas membranas há uma terceira, de constituição esponjosa, a aracnoide  Os espaços desta membrana são preenchidos por um liquido no qual flutua todo o cérebro, fornecendo a camada protetora final. Há ainda grandes espaços dentro do cérebro, que também são preenchidos com o mesmo liquido da aracnoide  de modo que o delicado tecido do cérebro não se deforma quando movemos nossa cabeça.

fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemanervoso.php

Divisões Simpática e parassimpática


Corpo


Cérebro Humano